Álbuns de família nas janelas de Diamantina
Fotografias antigas de moradores da cidade histórica sairam das gavetas para serem expostos nas janelas de suas casas. O trabalho começou com uma busca dessas relíquias e uma minuciosa pesquisa sobre os fotógrafos conhecidos da cidade, como por exemplo, Chichico Alquimim.
A idéia é usar as fachadas das casas como “vitrines” e as janelas como molduras para expor suas memórias interiores. O objetivo é devolver para a cidade questões ligadas à memória e aos ritos de passagens ligadas a sua história.
Translúcidas, as janelas remetem à questão do apagamento da imagem e se sobrepõem à representação de dentro do casarão. Elas funcionam como pontos de transição entre um espaço e outro... busca-se, assim, a transcendência, a conexão entre duas realidades.
As luzes dos casarões ficarão acesas durante a noite, isso garante a visibilidade para os que passam pela rua - retransfere e contextualiza retomando a “aura” esquecida.
O projeto foi iniciado durante a oficina Para que produzir e ver imagens? ministrada pela artista-plástica e professora Rosângela Rennó no 39º Festival de Inverno da UFMG, por Renato Almeida e Mirian Chiara.
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