segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ESQUINA COM RELIQUIAS



Álbuns de família nas janelas de Diamantina

Fotografias antigas de moradores da cidade histórica sairam das gavetas para serem expostos nas janelas de suas casas. O trabalho começou com uma busca dessas relíquias e uma minuciosa pesquisa sobre os fotógrafos conhecidos da cidade, como por exemplo, Chichico Alquimim.

A idéia é usar as fachadas das casas como “vitrines” e as janelas como molduras para expor suas memórias interiores. O objetivo é devolver para a cidade questões ligadas à memória e aos ritos de passagens ligadas a sua história.

Translúcidas, as janelas remetem à questão do apagamento da imagem e se sobrepõem à representação de dentro do casarão. Elas funcionam como pontos de transição entre um espaço e outro... busca-se, assim, a transcendência, a conexão entre duas realidades.

As luzes dos casarões ficarão acesas durante a noite, isso garante a visibilidade para os que passam pela rua - retransfere e contextualiza retomando a “aura” esquecida.

O projeto foi iniciado durante a oficina Para que produzir e ver imagens? ministrada pela artista-plástica e professora Rosângela Rennó no 39º Festival de Inverno da UFMG, por Renato Almeida e Mirian Chiara.









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